quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Mônica Salmaso "iaiá"


Nem tenho muito o que falar... Essa cantora me cativou desde a primeira vez que eu a ouvir cantar. Bem, minha mãe foi quem me apresentou essa cantora excepcional, e vocês bem sabem, quando é a minha mãe que indica algo é porque é bom! (risos)
Mônica já foi indicada para o Prêmio Sharp em 1997 como Revelação na categoria MPB, gravou um cd com o violonista Paulo Bellinati (também produtor do disco) contendo todos os Afro Sambas feitos por Baden Powel, foi vencedora do Segundo Prêmio Visa MPB – Edição Vocal, pelo juri e aclamação popular em 1999... Enfim, a mulher ganhou vários prêmios, e o último cd que ela gravou foi o "Noites de gala, samba na rua", seu quinto cd com canções de Chico Buarque com a participação do Grupo Pau Brasil, no qual eu assisti o show desse disco no Teatro Castro Alves, que foi PERFEITO! e eu me emocionei muito.
Prometo tentar postar esse disco pra vocês, pois vale muito a pena.
Bem, esse disco "Iaiá" foi gravado em 2004 pela gravadora Biscoito Fino. Um disco maravilhoso com arranjos leves e tocantes... cheio de sopros, cheio de efeitos de percussão... O disco é lindo.
Ouçam e levitem com esse som...

1. MORO NA ROÇA
D.P. adap. por Xangô da Mangueira e Zagaia



2. CABROCHINHA
Maurício Carrilho / Paulo César Pinheiro


3. ESTRELA DE OXUM
Rodolfo Stroeter / Joyce


4. MENINA AMANHÃ DE MANHÃ (prestem bem atenção nessa música, e na mensagem que ela traz)
Tom Zé / Perna


5. VINGANÇA
Francisco Mattoso / José Maria de Abreu


6. POR TODA A MINHA VIDA
Tom Jobim / Vinícius de Moraes


7. ASSUM BRANCO
José Miguel Wisnik


8. CIDADE LAGOA
Sebastião Fonseca / Cícero Nunes


9. DOCE NA FEIRA
Jair do Cavaquinho / Altair


10. SINHAZINHA - DESPERTAR
Chico Buarque


11. ONDE IR
Vanessa da Mata


12. É DOCE MORRER NO MAR
Dorival Caymmi


13. NA ALDEIA
Silvio Caldas / De Chocolat / Carusinho

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Violão




VIOLÃO


(Sueli Costa e Paulo César Pinheiro)






Um dia eu vi numa estrada
um arvoredo caído
Não era um tronco qualquer.
Era madeira de pinho
e um artesão esculpia
o corpo de uma mulher.
Depois eu vi pela noite
o artesão no caminhos
colhendo raios de lua.
Fazia cordas de prata
que, se esticadas, vibravam
o corpo da mulher nua.


E o artesão, finalmente,
nesta mulher de madeira,
botou o seu coração
e lhe apertou contra o peito
e deu-lhe um nome bonito
e assim nasceu o violão.